Tentei,
Em cada entrada do
Beco do Colégio,
Lá no Art e Foia,
Desvendar os mistérios do som
Das algazarras,
A tardes-noites
Regadas
A cerveja...
No pátio do Colégio,
Antigo Santanópolis,
Debaixo das sombras,
Das aulas de gude,
De pião,
Por entre bancos de jogos de tampinhas,
Me via na fila da cantina
Esperando, gritando, brigando com
Marquinhos, Marcelinhos, Vans eoutros colegas...
Me via no olhar das colegas-meninas feirenses-parisienses:
Annes, Addas, Cristianes, Ludmilas, Francineides...
Desfilando na altura da quadra, do pátio,
Pertinho do gol...
Até que Torres (Tonhão?) soprou o apito
Apontando para o meio. Ganhamos!
Acordei no banco do bar, quase madrugada
Ainda a tempo de ouvir
Acordes de
Paulo Monge
Júlio Figueiredo
E Carlinhos Somatória
A Spínola
2 comentários:
Caramba! Quantos não ouviam do pátio do colégio a resenha de bares e botecos próximos, loucos para participar das algazarras, festinhas e bebidinhas proibidas para menores! E tantos outros que na ansia de crescer, "amadurecer", nao contentes em ouvir, participavam escondido dessas festinhas e algazarras só para ter o que contar, o que sonhar um dia ao adormecer na mesa de um bar heheheh. Adolescentes!
Dá-lhe Camila!Bj
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