segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lua no Sábado de Aleluia



No sábado de aleluia, à noite, até a lua resolveu aparecer timidmente para ver os fogos da queima do Judas... Parecia Lua de festa junina, enfeitando o céu entrecortado de brilhos de foguetes estourados, de bombas e de canhões de estrelas... (Imagem produzida em 2008, a partir de uma Sansung, de 7.2 megapixels)

domingo, 30 de agosto de 2009

A casa do rio Paraguassú


Nas margens do Rio Paraguassú em Cachoeira - Ba, encontra-se esta casa. Uma casa de pau-a-pique, como quase não se vê mais. Mas se vê. O lixo na frente da casa demonstra que existem pessoas vivendo aí. A antena sinaliza uma busca pelo mundo. Um desejo de se encontrar, de se vê do outro lado. As portas e janelas estão fechadas. Decerto era uma quarta-feira e a família havia saido em direção a feira livre da cidade, há uns seis quilometros do local. Bem... mais tarde devem estar chegando. Talvez assistam algum telejornal...(Foto capturada através de uma Sansung, 7.2 megapixels, em 2009)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Voo do gavião - destino sertanejo



O "voo do gavião" aqui ao lado, confirma a calmaria que predomina no sertão no período da estiagem... Uma calma medida, tensa, sorrateira... Vazia... A vítima não deve ter notado a sua chegada... Ele sobrevoa, ela arrasta-se... O lance final não será um bote. Aqui até as serpentes têm vidas curtas...
(Imagem feita em 2007, a partir de uma câmera Samsung, com 7.2 megapixels)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

São João em Cachoeira - Junho de 2009

Gostaria de inaugurar esta nova série de postagens com fotografias, com uma imagem de Feira de Santana... Mas não tenho uma imagem/fotografia minha, como esta aí de Cachoeira, (feita do celular, um Sony Ericsson W580i) da Rua do Porto, enfeitada para o São João, com detalhes do Paraguassú... Cachoeira é uma larga memória...

domingo, 9 de agosto de 2009

Senhor dos Passos

A imagem
Eram as torres
Da igreja
Cinza.
Não, verde.
Aliás
Qual é a cor da Senhor dos Passos?
Misturava-se a copas de árvores
E quebra-queixos
E me fazia ver
Estudantes
Com camisas
Brancas
Do Santanópolis
Correrem
Por entre barracas
Em direção às suas casas
Na Conselheiro
Eram outros tempos
De Feira.

A Spínola

Um sonho

Um sorriso amanheceu no canto da boca
Feito sorriso de menino endiabrado
Com cara de quem aprontou algumas

Sorriso vindo de pensamento bobo
De visões excitantes, das saudades
De fogueiras acesas em noites de lua

Vai ver menino
Teve um sonho com uma bruxa de Avalon
De outros tempos e História

E lá andava no meio do mato
No meio das brumas, ciente de não ser conhecido
Senão pelos sonhos da floresta

Por isso o sorriso no canto da boca
Se fosse no Brasil diria que parecia o curupira
Encostado no troco da árvore pitando

Resmungando palavras que seriam sempre suas
Xingamentos
Por não saber conquistar a lua

Coisas de menino ...

A Spínola