sábado, 16 de julho de 2011

Assalto

Julho de
2011
Menos chuva
Mais violência
Era 12:30h
Quando
A bala foi
Disparada
De nada
Adiantou
A blusa discreta
De frio
O peito
Foi atingido
O corpo
Caiu
Ao chão
Misturou-se
Ao cinza
E frio
Piso da loja
Ao vermelho
E quente
Sangue
De passarinho
A alma também
Deve ter
Voado
Para os céus
Dos pássaros livres
Dos seres
Que vivem
E
Deixam viver
Que
Tecem
E se deixa
tecer
Por destino
Enquanto
O bando
Do pássaro morto
Engole
Nós
Que parecem
Se prender
Na garganta
Nós...
Destinos...
Sina...
Tudo porque
A polícia
Não sabia
Que o crime
Ia acontecer ali
Só comerciantes
Que instalaram
Câmeras
À espera
de um novo
Assalto
A. Spínola

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