Fevereiro de 2010. Recebo um convite para participar de um projeto intitulado Resgate Histórico, lá no CETEB. Tratei sobre a construção deste projeto e em especial d e um momento denominado de Roda de Conversa em texto anterior. Nesse momento, direciono meu olhar, minhas memórias, para a produção final do evento no pátio da instituição, alguns dias atrás. Alunos de cursos pofissionalizantes, adultos (sim, adultos!) envolvidos feito crianças (sim, feito crinças!)com manifestações culturais do município de Feira de Santana e representações montadas a partir de pesquisas realizadas por eles, com orientações de alguns professores. O pátio com a "Caminhada Cultural" siginificou um certos de contas com questões de identidades: ninguém precisou receber aulas de samba de roda para poder sambar, ninguém precisou ensaiar uma quadrilha junina para poder representá-la, nem muito menos trajar-se de manifestante da lavagem das escadarias da Igreja do Bonfim (de Feira), para poder ver-se inserido nesta atividade. Ninguém precisou de aulas de reisado (de São Vicente, lá do Tiquaruçu) para compreender que música e dança, que cultura popular e povo de Feira de Santana, nascido ou récem chegado aqui, estão interligados por uma cumplicidade/identidade cultural que faz-nos esquecer por alguns instantes, de outros ritmos, de outras danças, de outras manifestações tratadas de forma massificadora, por exemplo, por parte da mídia. Foi uma manhã e uma tarde, com alunos de Enfermagem, de Química, de Eletroeletrônica, de Eletrotécnica e de Podução de Moda, que começaram sua formação profissional buscando encontrar elementos da nossa cultura sertaneja-nordestina-feirense em seus gens. Em suas memórias, nas suas tradições familiares -nos seus pais, avós, tios, irmãos... Diria que em alguns vizinhos, até! Afinal somos um povo! Um só povo envolvido. Um só povo entrelaçado. Por uma sina e sinais de uma diversidade cultural para além de festiva e religiosa, congregadora. Conspiradora. Formadora de (novos) destinos e (nova) determinação de vida cidadã. Profissional. Nunca a escola foi tão produtiva.Nunca mais nossas vidas serão as mesmas. E foi só uma passo. Afinal, pareceu-me que o gosto ficou em cada aluno. Em cada professor, em cada convidado, em cada participante.
Qual será o nosso próximo projeto?
Qual será o nosso próximo projeto?
A. Spínola
3 comentários:
Que legal isso! Adorei!
São "pequenas" iniciativas assim que fazem grandes histórias. Parabéns!!!
Obrigado meninas!
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