segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Noites

Fugi!
Saltei na
Neblina
Da
Madrugada
Esperando
Ganhar
O mundo,
Ganhar
A rua.
Estivera
Detido
Pelo crime
De
Lesa majestade:
Abandonei
Dias de sol
Por noites
Prateadas
De lua,
No Timbau.
Deixara o
Labor cotidiano
Por cervejas,
Amargas cervejas,
Loiras, Ruivas, Pretas...
Bebidas de
Um
gole só,
Após desencontros
Em mesas de bar,
Rodas de conversas
Desnorteadas,
Vadias filosofias,
Indagações cosmogônicas,
Inquietantes,
Boemias de pensamentos tortuosos,
Bando de Lucas da Feira,
Encantados por divinas flores e
Fadas...

2 comentários:

Luine disse...

Ainda bem que no Brasil não se faz execução pública quando comete-se um "crime" desse porte.. Digo que seu texto é tipo uma versão pós-moderna de "noite na taverna"..
Adorei o texto! ;D

A Spínola disse...

Vc sempre Luine!