Tentei,
Em cada entrada do
Beco do Colégio,
Lá no Art e Foia,
Desvendar os mistérios do som
Das algazarras,
A tardes-noites
Regadas
A cerveja...
No pátio do Colégio,
Antigo Santanópolis,
Debaixo das sombras,
Das aulas de gude,
De pião,
Por entre bancos de jogos de tampinhas,
Me via na fila da cantina
Esperando, gritando, brigando com
Marquinhos, Marcelinhos, Vans eoutros colegas...
Me via no olhar das colegas-meninas feirenses-parisienses:
Annes, Addas, Cristianes, Ludmilas, Francineides...
Desfilando na altura da quadra, do pátio,
Pertinho do gol...
Até que Torres (Tonhão?) soprou o apito
Apontando para o meio. Ganhamos!
Acordei no banco do bar, quase madrugada
Ainda a tempo de ouvir
Acordes de
Paulo Monge
Júlio Figueiredo
E Carlinhos Somatória
A Spínola
Espaço para publicações/discussões sobre pensamentos e memórias...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Suspiro
De perto
Parecia
O som de uma sanfona
Era meu Suspiro
Numa Reação
À passagem da cabocla
De azul e branco
E um rebolado...
Hummmm...
À noite
Enquanto labaredas da fogueira
Tentavam em vão
Competir
Com a escuridão do
Céu
De Lua Nova
Eu competia
Com cabelos de
Ébanos
Tentava pegá-los
Enquanto fugiam
Escorregado por meus dedos
Se conseguisse
Prendê-los
Por segundos
Conseguiria um beijo
Lambuzado
Delicioso...
A Spínola
Parecia
O som de uma sanfona
Era meu Suspiro
Numa Reação
À passagem da cabocla
De azul e branco
E um rebolado...
Hummmm...
À noite
Enquanto labaredas da fogueira
Tentavam em vão
Competir
Com a escuridão do
Céu
De Lua Nova
Eu competia
Com cabelos de
Ébanos
Tentava pegá-los
Enquanto fugiam
Escorregado por meus dedos
Se conseguisse
Prendê-los
Por segundos
Conseguiria um beijo
Lambuzado
Delicioso...
A Spínola
domingo, 4 de setembro de 2011
Sete vezes pela mesma rua
Sete vezes
Pela mesma rua
Passeios diferentes
Casas diferentes
Lojas diferentes
Até o trio nordestino mudou
Restava fazendo show
Para atrair a multidão que passava
Uma dupla sertaneja
Sete vezes
Pela mesma rua
Calçada
Como não fora antes
Pintada
Como não fora antes
Cheia de novas barracas
Agora boxes
Como nunca existira antes
Sete vezes
Pela mesma rua
Os homens já não usam
Mais chapéus
As mulheres já não andam
Mais de vestidos
Parecem de tribos
Diferentes
Sete vezes
Pela mesma rua
Policiada
Cheia de câmeras
Espalhadas
Pelos seus quatro cantos
E um meio
Sete vezes
Pela mesma rua
Enfeitada para sua enésima feira
Que caía numa segunda-feira
Vitrines novas
E uma coleção novinha
No sex shop
Sete vezes
Pela mesma rua
Até chegar ao cinema
Pertinho do ponto de ônibus
E do hotel que um dia foi grande
Sete vezes
Pela mesma rua
Aqui em Feira
Não falamos Comércio
Não falamos
Centro
Falamos rua
Quem não vai
Para a rua
Amanhã
Segunda-feira?
A Spínola
Pela mesma rua
Passeios diferentes
Casas diferentes
Lojas diferentes
Até o trio nordestino mudou
Restava fazendo show
Para atrair a multidão que passava
Uma dupla sertaneja
Sete vezes
Pela mesma rua
Calçada
Como não fora antes
Pintada
Como não fora antes
Cheia de novas barracas
Agora boxes
Como nunca existira antes
Sete vezes
Pela mesma rua
Os homens já não usam
Mais chapéus
As mulheres já não andam
Mais de vestidos
Parecem de tribos
Diferentes
Sete vezes
Pela mesma rua
Policiada
Cheia de câmeras
Espalhadas
Pelos seus quatro cantos
E um meio
Sete vezes
Pela mesma rua
Enfeitada para sua enésima feira
Que caía numa segunda-feira
Vitrines novas
E uma coleção novinha
No sex shop
Sete vezes
Pela mesma rua
Até chegar ao cinema
Pertinho do ponto de ônibus
E do hotel que um dia foi grande
Sete vezes
Pela mesma rua
Aqui em Feira
Não falamos Comércio
Não falamos
Centro
Falamos rua
Quem não vai
Para a rua
Amanhã
Segunda-feira?
A Spínola
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