Construí Caminhos
Pegando num batente de pedra e de terra
Fofa
Caminhei pisando esterco
Pisando espinhos
E cascas de melancia onde teimava escorregar
Caminhei por casas alheias
Soleiras de portas de madeira
Caminhei entre caminhos da roça
Entre corredores apertados
Por abraços de mandacarus
Percalços de xique-xiques e
Facheiros
Pousei
Que nem gavião
No meio do pasto
Perto do juá
Do lado da cerca apodrecida
Pela jornada da vida
Ah! Caminhar por estas bandas do sertão
Sem badogue
Sem peixeira nem canivete
Para um desatino... Viver o mundo...
Augusto Spínola
Espaço para publicações/discussões sobre pensamentos e memórias...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Santanópolis - 2011
No portão de entrada
Um Renault
Na sala da quinta
Dois celtas e um courier
Na sala da sétima
Uma caminhonete
E um corsa – zerinho!
Na Cantina – Fox
Logus e uma ipanema
No pátio, corolas
Ducatos
Mercedes, apollos, clios
(Suspiro)
Nenhum pau-de-arara
Daqueles que enchiam a Feira
De gente
E de produtos
A. Spínola
Um Renault
Na sala da quinta
Dois celtas e um courier
Na sala da sétima
Uma caminhonete
E um corsa – zerinho!
Na Cantina – Fox
Logus e uma ipanema
No pátio, corolas
Ducatos
Mercedes, apollos, clios
(Suspiro)
Nenhum pau-de-arara
Daqueles que enchiam a Feira
De gente
E de produtos
A. Spínola
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