Um registro
De uma Feira contemporânea
caótica,
perdida
confusa
Sem memória
Sem controle
Que cresce e se deprecia
em busca do novo
Dito moderno
da grana que se concretiza
Em estacionamentos e condomínios
e destroi as coisas belas
Que puta, a Feira!
Augusto Spínola e Adauri Porto
6 comentários:
É isso aí poeta... essa é a nossa nova Feira. Cruel...e real.
Abraço,
Fabíola
P/ Fabíola
Cruel e real... pois é...
Bjs!
Feira. O centro da cidade ficou mais triste sem os sujeitos que fazia a cidade pulsar.
Tudo foi higienizado, segregado e "arrumado". Em nome do novo, do progersso a velha cidade deu lugar a um monstro biforme e impessoal de placas, vidro e concreto. A cidade que já foi de "fidaldos" e "vaqueiros" agora procura identidade. Puta Feira!!
A cidade desfigurada e impessoal que resulta deste "progresso", e desta "modernização" a qualquer custo, choca ao observador mais atento. Porém nada é por acaso... A quem interessa que a Feira se afaste da feira? Veja por exemplo centro comercial da cidade. O que antes pulsava, transpirava em trabalho, vozes e vida, hoje é um não espaço. Não há lugar na cidade para o que não seja fruto das ambições dos grupos dominantes. È de se pensar... Quem prostituiu a Feira?
Feira de Santana está muito descaracterizada mesmo. Odeio quando vejo que derrubaram mais um dos nossos casarões históricos para construir estacionamentos ou condomínios. O mundo tá muito prático. É "a força da grana que ergue e destroi coisas belas".
Para Adauri: Pois é, quem prostituiu Feira? mas tem um tiquinho de feira aqui, outro ali, outro acolá...
Para Anne:
Hummm... Vc de volta! Também não gosto do que fazem com o casarão do "Palácio do Menor" (que nome ridículo!), nem do que fizeram/deixaram fazer com os becos, as praças e o nosso Colégio! Puta Feira...
Bjs!
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