...Foi quando
Vindo da Feira de Santana
Desceu
Na rodoviária
Vestido com jaleco e
Chapéu de couro
Não usava
Mais
Bocapio
Mas
Um alforje
De caçador
Igual ao de
Zé Ramalho
Não vinha
Fugindo da seca
De Graciliano Ramos
Mas para ensinar
E
Aprender histórias
Sina de vaqueiro
Sina de tropeiro
Que vive
Comercializando
Palavras.
Augusto Spínola
2 comentários:
Penso que as pessoas daqui relutam muito em aceitar esse jeito "sertanejo" de ser. Uma pena. Tenho muito orgulho das minhas origens. Belo poema. Beijos.
Não reluto nada!!! Fiz-me assim, graças a você e a todo o mundo "sertanejo"...Bjs!
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